sábado, outubro 25, 2008

Luis Rui de Melo Meireles



Ambos adolescente quando nos conhecemos. Eu teria 17/18 anos e tu uns 20 talvez. O nosso amor pelas artes, poesia, desenho, pintura e teatro... principalmente teatro, fez nascer uma empatia tal, que se transformou numa amizade que ainda hoje perdura, mesmo tu não estando fisicamente presente continuas a ser uma parte importante na minha vida. Quando ingenuamente eu pensei em escrever um livros de pensamentos e poemas, tu destes-me todo o apoio - sabendo tu que eu não tinha essa capacidade nem a suficiente maturidade. Das mãos à Lua era o título que ambos escolhemos, e para o prefácio "pariste" um poema, que eu guardo com aquele amor que só as coisas importantes merecem.


Das mãos à lua exportas o pássaro alado da tua voz
tão alado como essa fome que te escapa dos dedos...
ou a palavra imprecisa com que se fazem as gentes...

Das mãos à lua, a origem selenita dos teus versos
que estão no ritmo do coração

Das mãos à lua, esta noite indecifrada no teu corpo,
com que moldas a tua madrugada

1 Comments:

Blogger heitor said...

Chamo solidão a este pássaro silencioso que
me fita
pousado no meu copo. Luís Rui Meireles

2:04 da tarde  

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