Amanhâ... digo-te!
Amanhâ digo-te adeus
e não to repetirei
nas mãos abertas em estrela
minha herança deixada
aos filhos que não terei
Amanhâ digo-te
que as rosas não fazem adormecer
dói tanto sentir as gentes
e não as pudermos esquecer!
dói tanto sentir a vida e não a podermos adiar
porque é preciso vivê-la para sofrer, devagar
Amanhâ digo-te adeus e nunca mais voltarei
nas mãos fechadas em punho,
a minha raiva açaimada da vida que não terei
Luis Rui de Mello Meireles
e não to repetirei
nas mãos abertas em estrela
minha herança deixada
aos filhos que não terei
Amanhâ digo-te
que as rosas não fazem adormecer
dói tanto sentir as gentes
e não as pudermos esquecer!
dói tanto sentir a vida e não a podermos adiar
porque é preciso vivê-la para sofrer, devagar
Amanhâ digo-te adeus e nunca mais voltarei
nas mãos fechadas em punho,
a minha raiva açaimada da vida que não terei
Luis Rui de Mello Meireles